terça-feira, 30 de junho de 2015

Pelo Facebook Recordar é viver - Há 13 anos do túnel do tempo e do fundo baú Poetas do Partenon Literário... e eu estava lá...

Poetas do Partenon Literário... e eu estava lá...

Você
 curtiu isso.

  • Charles Nettohttp://biblioteconomiaepatrimonio.blogspot.com.br/.../par...

    Um lugar para a biblioteconomia, a educação patrimonial, o patrimônio cultural, as bibliotecas,...
    BIBLIOTECONOMIAEPATRIMONIO.BLOGSPOT.COM

  • Charles Netto Além da Revista Literária (na verdade livro), o Partenon Literário publica outros seis títulos:


    Coleção Autores Reunidos,
    Coleção Prata da Casa,
    Coleção Nossas Letras,
    Coleção Letras Jurídicas,
    Coleção Palestras do Partenon e a
    Coleção Arquivo e História.

  • Charles Netto A Sociedade Parthenon Litterario foi criada em 18 de junho de 1868, num período de efervescência social e política, com a Guerra do Paraguai em andamento, as idéias republicanas em expansão e uma forte retomada do movimento abolicionista.

    Sediada em Porto Alegre, contava com colaboradores de toda província, promovendo um intercâmbio cultural que impulsionou a intelectualidade riograndense. Sua criação foi centrada em duas figuras: o médico e escritor José Antônio do Vale Caldre e Fião, presidente honorário, e o jovem Apolinário José Gomes Porto-Alegre. Caldre e Fião além do apoio à iniciativa, emprestou seu prestígio pessoal, pois era autor conhecido. Já Apolinário foi fundamental com sua atuação e postura.
    Seu surgimento permitiu o intercâmbio de informações, textos e idéias entre os autores membros, promovendo a circulação de matérias literárias em diferentes jornais que percorreram os mais distantes recantos do Rio Grande do Sul. Sua atuação não se resumiu apenas à divulgação de literária, mas também expandir a cultura dos gaúchos, oferecendo cursos noturnos para adultos (mostrando sua preocupação com a formação intelectual da população) e criando uma biblioteca com importantes obras de Filosofia, História e Literatura e um museu com seções de Mineralogia, Arqueologia, Numismática e Zoologia. As aulas noturnas foram uma das atividades mais duradouras, permanecendo até 1884 quando, devido à dificuldades financeiras e falta de um local para abrigar as aulas, estas foram suspensas.
    A Sociedade participava de campanhas abolicionistas, angariando fundos para libertação de escravos e propagava os ideais republicanos. Promovia também debates com temas diversos como a Revolução Farroupilha, casamento , pena de morte e feminismo.
    Ao longo de sua existência funcionou em diversos locais, sem nunca ter tido sede própria. Em novembro de 1873, numa cerimônia em que estiveram o presidente da província, João Pedro Carvalho de Morais, e o bispo de Porto Alegre houve uma primeira tentativa de fundação de um espaço próprio, em uma região, na época, distante do centro da cidade, que deu o nome a um dos atuais bairros de Porto Alegre, o Partenon. A sede seria onde hoje é a Igreja Santo Antônio. Outra tentativa deu-se em 10 de janeiro de 1885, com presença da Princesa Isabel e do Conde D'Eu, lançou-se a pedra fundamental de um edíficio que seria localizado na rua Riachuelo.
    O Partenon Literário precedeu 30 anos a Academia Brasileira de Letras, publicando diversas obras literárias, bem como a tradicional Revista Literária, ora em formato de livro, seu legado mais forte. A Revista circulou durante dez anos e continha críticas literárias, biografias, comentários, editoriais e estudos sobre a história e cultura gaúchas. Discursos proferidos na Sociedade eram depois transcritos para a revista, além de contos, narrativas, peças teatrais e poesias. Os textos mais longos eram divididos em diversas partes e publicados ao longo de diversos números.
    Entre os membros de destaque da sociedade pode-se citar: Apolinário José Gomes Porto-Alegre, seus irmãos Apeles e Aquiles, Afonso Luís Marques, Alberto Coelho da Cunha (Vítor Valpírio), Antônio Vale Caldre Fião, Argemiro Galvão, Augusto Rodrigues Tota, Aurélio Veríssimo de Bittencourt, Bernardo Taveira Júnior, Bibiano Francisco de Almeida, Carlos von Koseritz, Francisco Antunes Ferreira da Luz, Francisco Isidoro de Sá Brito, Hilário Ribeiro, Inácio de Vasconcelos Ferreira, José Bernardino dos Santos, João Damasceno Vieira Fernandes, José Carlos de Sousa Lobo, Lobo da Costa, Múcio Scevola Lopes Teixeira, dentre inúmeros outros. Entre as mulheres se destacaram Luciana de Abreu,a primeira mulher a subir na tribuna para falar em público, Luísa de Azambuja, Amália dos Passos Figueroa e Revocata Heloísa de Melo.
    A sociedade foi extinta por volta de 1925, mediante a doação de terreno que tinha obtido para a construção de sua sede, pois de fato já deixara de existir desde 1885 quando paralisou os trabalhos associativos.
  • Charles Netto Refundação: Depois de 112 anos, reiniciou as suas atividades em 1997 a partir de um grupo de intelectuais interessados em prosseguir com os postulados dos próceres de 1868. Juridicamente, no entanto, apesar de dizer-se que a Sociedade reiniciou as suas...Ver mais

    A Sociedade Parthenon Litterario foi criada em...
    PT.WIKIPEDIA.ORG

  • Charles Netto A antologia literária Genesis se constituiu no primeiro volume da Coleção Autores Reunidos, quase ou praticamente esgotada no seu lançamento, em novembro de 2003, e já se encontra em fase final o volume II, com algumas vagas e ainda sem título definido.

    Existem inúmeros autores por publicar e existem escritores consagrados que se dispõem, sem quaisquer preconceitos, a escrever e publicar junto com autores que, ainda no ensino fundamental ou médio, se envolvem com os dons da literatura. De resto, como foi o caso do próprio Múcio Teixeira que ingressou no Parthenon Literário com quinze anos, por sinal, dentre inúmeros outros integrantes, naquela ocasião, e agora na atualidade, como é o objeto de recente publicação, “A Mocidade do Parthenon Litterário”, de Benedito Melgarejo Saldanha, que se tornou sócio após o lançamento.
    No ano de 2003 deu-se a comemoração dos 135 anos com uma Exposição Lítero-histórico-fotográfica na Câmara Municipal de Porto Alegre. Além de exemplares raros, a exposição contou com fac-símiles das capas dos autores contemporâneos integrantes da Sociedade Partenon Literário.
    A mostra tem por objetivo divulgar ao público em geral a trajetória da entidade que se dedica à literatura e à arte, constituindo-se em uma das Sociedades mais importantes e representativas no cenário da cultura nacional.
    Atualmente reúne escritores, poetas, atores e músicos, difundindo as mais variadas formas de cultura.

  • Charles Netto Posse Partenon Literário É com satisfação que comunico aos leitores minha posse como escritora da valorosa Sociedade Partenon Literário de Porto Alegre. No ato, foram meus padrinhos o Sr. Serafim de Lima Filho e sua esposa Amália Navarro de Lima.


    A Sociedade Partenon Literário é uma instituição pioneira da literatura gaúcha. Fundada em 18/06/1868 na então capital da província. O Partenon Literário tem a premissa de manter vivo o ideal da instituição desde a luta pela alforria dos escravos, bem como a implantação da república, a valorização do papel da mulher na sociedade, planejamento e publicação inovadora de revista que virou referencia no Brasil. Cultivou uma biblioteca volumosa, lutou pela valorização do estudo ao ponto de ministrar gratuitamente aulas noturnas.

    Como bem coloca o escritor Achylles Chiappin; as fases diversas e desafiadoras fazem parte de toda a obra. Tal também aconteceu na vida da Sociedade Partenon Literário. Ora crescia, ora enfraquecia, consoante os líderes e as circunstancias sociais e históricas. E, assim foi-se mantendo a instituição.

    Embora com inúmeras dificuldades em 1997 abriram-se novamente os caminhos da entidade com um grupo de intelectuais e simpatizantes da causa literária que começou a se reunir visando o restabelecimento da associação literária que outrora fora considerada o símbolo da literatura gaúcha: A Sociedade Partenon Literário. Liderada inicialmente por Serafim de Lima Filho e Hugo Ramirez a renomada instituição voltou funcionar encontrando eco nos seus ideais.

    Foram e são integrantes e simpatizantes da entidade, homens e mulheres que tem pela literatura gaúcha uma devoção verdadeira assim como seus criadores Apolinário Porto Alegre, Caldre e Fião, Mucio Teixeira, Lobo da Costa e a pioneira do feminismo, a professora Luciana de Abreu entre outros. 

    A sociedade Partenon Literário foi declarada entidade de utilidade pública pela cidade de Porto Alegre e também Patrimônio Cultural pelo governo do estado do Rio Grande do Sul, Nos dias atuais reflete o legado de seus primórdios, porém oferecendo espaço para todo o tipo de manifestação cultural. Oportunizando também aos participantes e simpatizantes, a discussão dos anseios da sociedade rio-grandense de forma aberta e sem qualquer tipo de preconceito.

    A Sociedade Partenon Literário atualmente é presidida por Benedito Saldanha, pessoa que busca ampliar o leque de atuação da entidade integrando escritores e pensadores. Na 57ª feira do livro em Porto Alegre que acontecerá de 28/10 a 15/11/11 será lançado uma nova edição do livro Vozes da Sociedade Partenon Literário.http://www.litoralmania.com.br/albumcol/2043~2.jpg

  • Charles Netto Universidade Federal do Rio Grande – FURGInstituto de Letras e ArtesLiteratura do Rio Grande do Sul/2011No rastro do Parthenon Literário
    Mauro Nicola Póvoas
    1

    O texto a seguir pretende contar um pouco da história dos periódicos, literários ounão, e, mais especificamente, centra-se na
    Revista Mensal da Sociedade Partenon Literário
    . Para tanto, apresenta-se dividido em quatro partes, assim postas: 1) O periodismoliterário em diferentes geografias: Europa, Brasil, Rio Grande do Sul; 2) A trajetória daSociedade Partenon Literário e da sua
    Revista Mensal 
    ; 3) Seis poemas para o Partenon; 4)Bibliografia sobre o Partenon Literário. 

    SALDANHA, Benedito.
    A mocidade do Parthenon Litterário
    . Porto Alegre: Alcance,2003.SANHUDO, Ari Veiga.
    Porto Alegre
    : crônicas da minha cidade. Porto Alegre: Sulina,1961.SANMARTIN, Olyntho.
    Painel 
    . Porto Alegre: A Nação, 1970. _____.
    Rio Grande do Sul 
    : imagem da terra gaúcha. Porto Alegre: Cosmos, 1942.SANTI, Álvaro.
    Do Partenon à Califórnia
    : o nativismo gaúcho e suas origens. PortoAlegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 2004.SANTOS, Volnyr.
    Apontamentos de literatura gaúcha
    . Porto Alegre: Sagra; EDIPUCRS,1990.SCHITZ, Viviane Salatti.
    Presença de mulher 
    : a produção feminina na
    Revista daSociedade Partenon Literário
    . Dissertação (Mestrado em Letras). Faculdade deLetras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.SCHNEIDER, Edgar Luiz. Imprensa sul-rio-grandense nos séculos XIX e XX. In:BARRETO, Abeillard et al.
    Fundamentos da cultura rio-grandense
    . Porto Alegre:Faculdade de Filosofia da Universidade do Rio Grande do Sul, 1962. 5ª série. p. 81-101.SCHÜLER, Donaldo.
    A poesia no Rio Grande do Sul 
    . Porto Alegre: Mercado Aberto; IEL,1987.SILVA, Jandira M. M. da; CLEMENTE, Ir. Elvo; BARBOSA, Eni.
    Breve histórico daimprensa sul-rio-grandense
    . Porto Alegre: Corag, 1986.SILVA, João Pinto da.
    História literária do Rio Grande do Sul 
    . Porto Alegre: Globo, 1924.SOARES, Pedro Maia. Feminismo no Rio Grande do Sul: primeiros apontamentos (1835-1945). In: BRUSCHINI, Maria Cristina A.; ROSEMBERG, Fúlvia (Org.).
    Vivência
    :história, sexualidade e imagens femininas. São Paulo: Brasiliense, 1980. p. 121-150.SODRÉ, Nelson Werneck.
    História da imprensa no Brasil 
    . Rio de Janeiro: Graal, 1977.SOUTO-MAIOR, Valéria Andrade.
    Índice de dramaturgas brasileiras do século XIX 
    .Florianópolis: Mulheres, 1996.TACQUES, Alzira Freitas.
    Perfis de musas, poetas e prosadores brasileiros
    : antologia deescritores brasileiros e estrangeiros. Porto Alegre: Thurmann, 1956-1958. 5 v.TEIXEIRA, Álvaro.
    Múcio Teixeira
    : o homem, o poeta, o prosador, o tribuno, o cientista.44

    Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1922.TEIXEIRA, Múcio.
    Os gaúchos
    . Rio de Janeiro: Leite Ribeiro & Maurillo, 1920-21. 2 v.VELLINHO, Moysés. No centenário do Partenon Literário.
    Correio do Povo
    , Porto Alegre, p. 8, nov. 1969. _____. O Partenon Literário. In: PRIMEIRO Seminário de Estudos Gaúchos. Porto Alegre:PUCRS, 1957.VILLAS-BÔAS, Pedro.
    Dicionário bibliográfico gaúcho
    . Porto Alegre: EST; EDIGAL,1991. _____.
    Notas de bibliografia sul-rio-grandense
    : autores. Porto Alegre: A Nação; IEL,1974.VILLAS-BÔAS, Pedro; PRADO, Luiz Alberto Garcia do (Org.).
    Sonetos gaúchos
    :sonetária. Canoas: La Salle, 1989. v. 1.WINDBERG, Maria Clair (Org.).
    Anais do Curso de Literatura e História do Rio Grandedo Sul 
    . Santo Ângelo: Fundação Regional Integrada, 1990.ZILBERMAN, Regina. Nos
    Crepúsculos
    , as “luzes das letras”.
    Letras de Hoje
    , PortoAlegre, v. 39, n. 2, p. 35-45, jun. 2004. _____. As escritoras e a história da literatura. In: ANTOLOGIA em prosa e verso VII.Santa Maria: Pallotti; Associação Santa-Mariense de Letras, 2001. p. 164-181. _____.
    Roteiro de uma literatura singular 
    . Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS,1992. _____.
    A literatura no Rio Grande do Sul 
    . Porto Alegre: Mercado Aberto, 1992. _____. Mulheres sul-rio-grandenses: a voz por trás do gauchesco.
    Travessia
    , Florianópolis,n. 23, p. 37-53, 2º sem. 1991. _____.
    Paisagens
    e as origens do regionalismo sul-rio-grandense. In: PORTO ALEGRE,Apolinário.
    Paisagens
    . Porto Alegre: Movimento; Brasília: MinC; Pró-Memória;INL, 1987. _____.
    Literatura gaúcha
    : temas e figuras da ficção e da poesia do Rio Grande do Sul.Porto Alegre: L&PM, 1985.ZILBERMAN, Regina et al (Org.).
    Um dia todas essas coisas hão de ser história
    : textosfarroupilhas. Porto Alegre: PUCRS; ERUS, 1985.45

    ZILBERMAN, Regina; SILVEIRA, Carmen Consuelo; BAUMGARTEN, CarlosAlexandre.
    O Partenon Literário
    : poesia e prosa. Porto Alegre: EST; InstitutoCultural Português, 1980.http://pt.scribd.com/.../Bibliografia-sobre-o-Partenon...


    Scribd is the world's largest social reading and publishing site.
    SCRIBD.COM
  • Charles Netto LITERATURA GAÚCHA - DAS ORIGENS AO PARTENON LITERÁRIO (1868) - BREVE CONTRIBUIÇÃO (ESTUDO DOS AUTORES) http://www.landrooviedo.com/visualizar.php?idt=3553053 http://pt.scribd.com/.../Bibliografia-sobre-o-Partenon...

    Estudo dos autores     Delfina Benigna da Cunha Vinte vezes a lua prateada  Inteiro rosto seu mostrado havia,  Quando terrível mal que já sofria,  Me tornou para sempre desgraçada.
    LANDROOVIEDO.COM
  • Charles Netto Obrigado amiga Willene Belchior Emoticon like
  • Charles Netto Obrigado amiga Maria Do Carmo Barreto Emoticon like
  • Escreva um comentário...

  • Você curtiu isso.
  • Charles Netto

    Escreva um comentário...
Suas lembranças no Facebook
Charles, nós nos preocupamos com você e com as lembranças que você compartilha aqui. Você publicou esta foto há exatamente 13 anos e achamos que gostaria de recordá-la hoje.

Equipe do Facebook
Há 13 anos

"Poetas do  Partenon Literário... e eu estava lá..."